PREFEITURA ADQUIRE A CASA DA CULTURA
PREFEITURA ADQUIRE A CASA DA CULTURA
A Prefeitura Municipal, com apoio unânime da Câmara Municipal de Vereadores, deu um passo importante na área cultural e turística em nosso município.
Às 14h do dia 30/05 foi assinada, em cartório, a escritura de compra e venda da edificação que abriga a Casa da Cultura e Secretaria Municipal de Turismo.
A edificação era alugada e, principalmente, por este motivo, não pôde ser reformada ou encaminhados projetos para o governo estadual e federal na busca de recursos .
A aquisição possibilita que projetos sejam encaminhados a fim de reformar o imóvel .
A Prefeitura já está finalizando um projeto para a reforma que será encaminhado ao Governo Federal pleiteando recursos para a reforma da edificação.
A Casa da Cultura localiza-se em ponto estratégico, na Sede Municipal, próxima a diversos atrativos turísticos como a Praça Leopoldo Francisco Kretzer, o Caminho dos Tropeiros (datado de 1789), a Cachoeira do Salto e a belíssima Igreja Matriz de São Pedro de Alcântara, patrimônio religioso , cartão-postal do município e um dos templos mais belos do Estado de Santa Catarina.
É uma edificação em alvenaria com dois pavimentos, que embora tenha sido construída na década de 30, é diferenciada, pois além de possuir peculiaridades e estilo arquitetônico que remetem às edificações características daquela época, hoje raras no município, guarda a história da própria comunidade através das pessoas que as construíram, das pessoas que ali moraram e das atividades que nela foram desenvolvidas.
A edificação é bem conhecida pela população local e há nos arquivos da própria Casa da Cultura filmagens e depoimentos coletados sobre a mesma.
Sua construção teve a participação de descendentes de afros, lusos-açorianos e teutos brasileiros.
Foi casa de moradia de famílias tradicionais oriundas dos primeiros imigrantes germânicos que colonizaram o Estado de Santa Catarina. Abrigou um Cartório de Registro Civil.
Nela já funcionou uma alfaiataria, uma sapataria, abrigou um comércio onde vendiam um pouco de tudo ( tecidos em metro, armarinhos, sapatos, chapéus, relógios, bicicletas, rádios e outros utensílios ). Muito dos seus clientes tinham seus débitos registrados no tradicional “caderninho” ( um tempo onde prevalecia a confiança e que todos se conheciam muito bem).